desequilibra-se.
habituou-se de tal forma àquele espaço repleto de tanto nada, que quando retira um pouco do tanto, esvoaça como uma folha seca em tarde de outono.
o erro aqui, foi ela mesmo, do principio ao fim. demasiadas vezes sonhou, que vestiu-se de irreal, e de tanto se irrealizar, cobriram-se-lhe a pele, os olhos, os lábios, as vísceras, revestiram-se de toques sem mãos, aromas sem perfumes, temperatura sem calor, cor sem contraste, beijos sem boca. e é precisamente isso que tenta arrancar de si, tanto nada cheio de tudo.
tanta saudade do outono.
Esta sou eu, ana, como me (d)escreves na perfeição. Caramba...
ResponderEliminarParece que somos muitas a olhar sem ver :)
EliminarBom sábado, Olvido.
Beijo