eu sinto que estou a ter uma segunda oportunidade para ser mãe, agora, sem a canseira das fraldas, dos colos, das papas e das sopas. até aqui, embora sempre presente em casa, estive sempre ausente, absorta em tudo o que tive e tenho para fazer, para que a vida corra, e, não é raro o dia em que pense que lhes dei pouco carinho, carinho de toque, de beijo, de afago, carinho manifestado, para além de sentido. mas agora, eles todos já com mais de duas dezenas de anos, rodeiam-me com os seus braços, pousam as cabeças rapadas nos meus ombros, arranham-me as bochechas com as suas barbas densas, e, nem sei se eles me fazem menina, se eu os tenho meninos, outra vez, nem me interessa saber, fico é com uma profunda gratidão que até as minhas mãos tremem enquanto escrevo isto.
Foi bonita a festa, pá 25 de abril sempre
Há 43 minutos
...que seja sempre assim essa vossa cumplicidade. Nos dias de hoje é uma raridade haver este carinho cheio de tudo e com tudo e sem tamanho.
ResponderEliminarVivemos numa sociedade vazia de valores nobres.Às vezes também falho como filha, não sou perfeita nem para lá caminho[risos], mas hoje os papéis inverteram[se] e para além de ser filha também tenho que ser mãe da minha mãe, papel nada fácil, mas sou grata apesar de tudo.[e já me alonguei de mais, sorry]
Que nunca [te] falte afectos.
Beijocas larocas
é a sorte que tenho na vida, Goti
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que beleza, Ana.
ResponderEliminararrepiei-me de tão bonito.
a vida é bonita, Laura :)
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