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à hora do jantar não é suposto haver trânsito no elevador. então, com este vestido que me inspiram as tarantellas, com as carnes todas à vontade e umas sapatilhas podres, resolvo descer à garagem. pára o dito no rés-do-chão, e entra um dos camarários cá da terrinha, um daqueles que duram e duram e duram e ficam e ficam e ficam. beijinho da direita, beijinho da esquerda - está bom, senhor engenheiro? - pergunto eu com a face pegajosa do suor do dito - há muito tempo que não a bejo. você tem andado pouco na rua... - enquanto fala, com os olhos à altura do fundo do meu pescoço, percorre a minha indumentária, lentamente, de cima até baixo, e, certamente terá gostado das sapatilhas escavacadas - bocê está com bom aspecto, carago... - arranhou, enquanto eu - muito obrigada, bom domingo, digo, feriado...
Ehehehehe
ResponderEliminarO que eu gostei disso de andar com as 'carnes todas à vontade'.
Pelos bistos, o engenheiro também.
Não leve a mal, Ana. Estou a brincar. Adorei. :)
não levo a mal, Maria Antonieta :) o engenheiro fez-me rir, nem ele sabe...:)
EliminarAssim é que é bom andar:)
ResponderEliminar~CC~
mesmo. devia ser obrigatório :)
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