lembro-me da primeira vez que fui. contei-te nessa altura do bom que foi. ninguém me conhecia, eu não conhecia ninguém. fui sem expectativas e ninguém esperava nada de mim. lembro-me do verde e da temperatura morna do granito debaixo das minhas costas, e de estar como quem nasce.
desta vez fui confrontada com um 'tens que ir', e outro 'contamos contigo, eu e ele', e ainda um 'eu pago-te', e outro 'então pagas depois ou conforme puderes', e eu vou, mas vou contrariada.
eu sei que é um lugar comum o que vou dizer, mas a vida está sempre a pôr-nos à prova com as, no meu caso, quase pequenas certezas que pensamos atingir, e, cada vez que dou um passinho de formiga nesse sentido, obriga-me a dar dois de caranguejo, daqueles que andando para trás andamos para a frente. quando penso que me integro, lá estou eu a desintegrar-me.
então, vou ter com os outros para aprender sobre mim. descasco-me, como a cebola de ontem da salada. e a vida tem sido assim todos os dias.
já te contei da minha história contigo por dentro?
A vida está sempre a fazer-nos cair do alto das nossas certezas. Os planos que ela tem para nós nem sempre coincidem com os nossos. :)
ResponderEliminarTem um dia bonito, ana :)
as minhas tipo certezas, são tão baixinhas, que bem que podia deixar-me algumas...só para descanso meu...:)
Eliminarum dia azul, para ti, Miss
é do ser humano, sentimos as nossas certezas, e por vezes a vida mostra a cru certezas que não o são.
ResponderEliminara isto chamam Viver.
Desejo-te tudo de bom ;) beijinhos
e ninguém disse que seria fácil, conta corrente
Eliminartem um bom dia de bom sol :)
Coleccionava certezas, a uma dada altura da minha vida.
ResponderEliminarAgora colecciono livros e momentos.
Um dia morno e lindo para ti, Ana maisquebonita.
eu não colecciono...nadinha...
Eliminarestá um bom dia por cá, Laura.