skip to main |
skip to sidebar
Ilmatecuhtli estica o corpo num cansaço estremecido. toda a noite passou a contar as estrelas no céu. é que os dias amanhecem escuros, pois o sol não tem como carregar o brilho enquanto dorme. andam a roubar as estrelas, mesmo aquelas que tinha bem escondidas nas pregas do largo vestido feito de velas desfraldadas dos navios perdidos. então toda a noite contou, reagrupou, posicionou, guardou a mais bonita para pôr no peito do deus das tempestadas que anda perdido por entre furacões invisíveis, e umas mais pequeninas, trouxe-as nos bolsos. servirão para a guiar nos dias em que escurece por dentro, e muitos virão, disse-lhe uma ondina, quando distraída, foi encher os olhos com a água do mar, para ele que já não estava. partiu, não suportou a leveza de Ilmatecuhtli, não percebeu que só assim ela podia tratar das estrelas sem sair da terra. mas agora sem o poder marear, dos olhos jorrava-lhe água salgada que ela colhia numa taça para nos momentos de tristeza mergulhar as estrelinhas do céu e transformá-las em estrelas do mar.
É tão bonita essa forma de contar e colher estrelas que duvido que ele resista. Está de volta, não tarda. :)
ResponderEliminarÉ bonita, mas andar de noite deixa-me pitosga, Luisa...
ResponderEliminar(menina bonita, eliminei o teu comentário sem querer...estou pitosga. Desculpa...)
ResponderEliminaroh não tem mal, o importante é que chegou à baía do teu coração. :)
EliminarMora lá, menina...
EliminarQuerida ana, ele não vai resistir ao teu cardume de estrelas. Eu sei :)
ResponderEliminarVou pinta-las de todas as cores, excepto preto e castanho.
ResponderEliminarBeijinho, Miss
nã fui eu que as roubei... juro pelos tornados :)
ResponderEliminardesta vez não foste tu, foi um arlequim.
ResponderEliminarbom sábado :)
bom domingo :)
ResponderEliminar