ele partiria de qualquer forma pois tecera o amor para aconchegar outra mulher, delicada e calorosamente.
pior do que não tê-lo, seria vê-lo partir. então eternizava palavras com que cobria o corpo e viajava sozinha por mundos só dela.
de manhã, a vida tornava a cair sobre os seus ombros. seria domingo. ela caminharia à beira-mar numa conversa muda com iemanjá para que a livrasse daquele querer. os pés pisariam as conchas partidas do areal para lhe lembrar que ela existe para além dele.
mas que tormento é esse, ilmatecuhtli?
ResponderEliminarTinha me esquecido das estrelaa, e nesses dias a areia dói nos pés.
Eliminar(salvaste-me de um pesadelo daqueles...)
ilmatecuhtli, tu és a criadora das estrelas, a tecelã dos universos novos... em ti tens as quatro forças fundamentais :) um pesadelo nã te faz mossa!
ResponderEliminarQuando não há mar por perto para afastar os quereres?
ResponderEliminarA primeira parte lembrou-me Blimunda... ainda que ocorreu que o amor deste homem e desta mulher pudessem ser eternos.
Bom domingo, ana. Bj
às cinco da manhã somos todos crianças. e o pesadelo teimava em voltar de cada vez que adormecia. depois esse passou e vieram outros em que a maré enchia a partir de cima e vertia, das rochas altas, para a areia, onde eu e uma criança, tentavamos fugir...
ResponderEliminardeep, quando não há mar, ando descalça e peço à terra que me leve os quereres sem principio nem fim.
ResponderEliminar(nem sempre resulta, como podes ver :))
bom domingo , aí, nas terras altas :)
Ana, quando estás perto do mar ficas tão imensamente bonita :)
ResponderEliminara minha alma fica feliz com o meu corpo, Laura.
ResponderEliminarbom domingo :)
tens de aprender a prever as marés inversas... os pesadelos são isso, oportunidades de aprender a grande arte do escape, ou da batalha :) no caso das marés, foge.
ResponderEliminara vida não dá descanso. nem a ti.
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