o homem pergunta-me se fiquei com o espaço. digo-lhe que não e ele passa as mãos pela cabeça em sinal de reprovação. não quero, disse-lhe, se pensar no que vai ser a minha vida se eu for por aí, não me agrada. ficaria presa a um empréstimo, a um lugar, a um trabalho, a compromissos, empregados, impostos. podia até ter sucesso, mas não é esse sucesso que eu quero. não quero. eu quero ser livre. a minha riqueza é essa, o meu vício é esse, o meu apego é esse, ser livre. ele olha para mim, encolhe os ombros, e eu ouço o que ele não diz.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
negocio
o homem pergunta-me se fiquei com o espaço. digo-lhe que não e ele passa as mãos pela cabeça em sinal de reprovação. não quero, disse-lhe, se pensar no que vai ser a minha vida se eu for por aí, não me agrada. ficaria presa a um empréstimo, a um lugar, a um trabalho, a compromissos, empregados, impostos. podia até ter sucesso, mas não é esse sucesso que eu quero. não quero. eu quero ser livre. a minha riqueza é essa, o meu vício é esse, o meu apego é esse, ser livre. ele olha para mim, encolhe os ombros, e eu ouço o que ele não diz.
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Negócio é coisa para a qual não tenho vocação.
ResponderEliminarNem eu, Luísa. Sou perfeita para ser enganada...
Eliminaradorava ter um negócio meu; pequenino, que não envolvesse muita gente...
ResponderEliminarPequenininho, Laura. So eu e mais uma pessoa. E mesmo assim...
Eliminarnã deixes de ser livre... diz o preso
ResponderEliminarA liberdade é um vício que ganhei com a idade, Hury :)
EliminarPasso os dias a ver negócios, uns maiores, outros menores, mas em comum só mesmo ar esgotado dos donos dos negócios, uns maiores outros menores...
ResponderEliminarSe podes, foge, já :)
obrigada, conta corrente. fujo...
ResponderEliminarbom dia :)
nã sou livre, nã tenho vícios
ResponderEliminaràs vezes temos vícios que nem sabemos que temos.
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