domingo, 12 de fevereiro de 2017

domingo de tarde









a cor branca das duas gaivotas, uma pousada no topo da cruz da capela, a outra, no topo do mastro da nau, contrasta com o cinza chumbo do céu. imóveis e solitárias.
é o silêncio que guardo nas tardes de domingo. o silêncio e um corpo enfeitado de letras que inesperadamente formam palavras acutilantes. 
finjo que não leio. fico quieta. ficarei quieta. como as gaivotas nesta tarde chuvosa de domingo. se me mexer, magoo-me. 















à(s) 16:19

10 comentários:

  1. deep12 de fevereiro de 2017 às 17:59

    Por vezes, é preciso esse silêncio e a chuva para trazer serenidade.

    Por cá, também chove, mas não há gaivotas.

    Um bom resto de domingo, ana. :)

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  2. ana12 de fevereiro de 2017 às 20:03

    e domingo é dia de descanso, deep :)

    bom serão :)

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  3. Gaja Maria12 de fevereiro de 2017 às 21:28

    Domingos são dias de silêncios ana, para podermos ouvir a chuva a cair e as gaivotas a piar. Bom resto de domingo :)

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  4. ana12 de fevereiro de 2017 às 21:30

    e a lenha a crepitar, Maria :)

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  5. Maria Eu12 de fevereiro de 2017 às 23:21

    Mas as memórias acompanham...

    Beijos, ana :)

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  6. ana13 de fevereiro de 2017 às 07:21

    As memórias são um pau de dois bicos, Maria.
    Bom dia :)

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  7. Mau-tempo13 de fevereiro de 2017 às 07:53

    uma vez provei o silêncio absoluto e era salgado

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  8. ana13 de fevereiro de 2017 às 08:09

    saiu-te dos olhos. não estavas só...

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  9. Anónimo13 de fevereiro de 2017 às 13:07

    O fundo preto era mais bonito.

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  10. ana13 de fevereiro de 2017 às 13:12

    cansei-me de escuridão, anónimo. mas terei em conta a sua opinião. grata :)

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