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Leio os efeitos secundários na bula do medicamento à procura de uma justificação lógica para as marés vivas que trago dentro de mim. E não encontro.
O mar chega desfeito ao areal, as ondas morrem-se em espuma muito antes de chegarem a elevar-se na procura do sonho de ser vento ou ave. Também eu.
O meu corpo acompanha os ciclos da preia-mar e da baixa-mar. Esgoto-me sendo mar em terra.
Adulterando Baudelaire: "mulher livre, tu gostarás sempre do mar."
ResponderEliminarobrigada, Impontual. Baudelaire dormiu comigo :)
ResponderEliminarLeio sempre a bula dos medicamentos, embora saiba que essa leitura me traz sempre o mesmo efeito secundário que é o de ficar sem nenhuma vontade de os tomar.
ResponderEliminarAcho que o que te acontece é o mar não caber na bula. :)
não leias Ana e lê apenas o mar dentro do teu peito.
ResponderEliminarnunca leio os efeitos secundários, Luísa, mas desta vez o médico disse 'se sentir algum efeito secundário, venha logo cá...', e eu, pimba!...:)
ResponderEliminaras barras estão fechadas dentro do meu peito devido à agitação marítima, Laura. não consigo lá chegar...
ResponderEliminartalvez um pequeno curso de água ajude. Nao tem marés e corre tranquilo e em paz :)
ResponderEliminarde água límpida e fresca, Maria...
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