sábado, 3 de dezembro de 2016

sábado de outono





























trouxe comigo as cores quentes de todas árvores por onde passei e o cabelo cheio de vento, folhas e aves. na pele trago a temperatura morna deste dia de outono e no olhar o cinzento calmo do mar. roubei todos os buracos de azul celeste do céu para uni-los, para que por cima de ti nunca paire a tristeza de um dia de chuva, pois eu não sei lidar com a tua tristeza e então finjo que sou um esquilo a hibernar para não ver que uma lapiseira nas tuas mãos é  muito maior do que eu com um sábado de outono nas mãos.
não te disse que as gaivotas pareciam patos aninhados na relva e que os pavões estavam empoleirados na cobertura da biblioteca. 














10 comentários:

  1. Gosto desse azul! :)

    Hoje também fui ver de perto o Outono, mas gelei, ana. O céu estava, como ainda está, de um cinzento ameaçador.

    Bom fim de semana. Bj

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  2. o cinza também é azul. deep :)
    bom fim de semana!
    eu aguardo a chuva :)

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  3. Ilmatecuhtli, prometo que nunca te esqueço...

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  4. foste fadado para esquecer, hurican. como eu...

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  5. mas eu digo: empoleiro-me em qualquer sitio para te ler :)

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  6. tu empoleirada, serás uma pavoa, Laura :)
    obrigada, muito!

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  7. amarelos, laranjas, vermelhos, castanhos...muitos amarelos...

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  8. Mas olha esse azul da foto fica na retina :)

    Melhor só ler-te!

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  9. também gosto. é quase nocturno :)
    obrigada... bom domingo, conta corrente!

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