mas hoje, e o tempo já vai para inverno, a manuela, naquela pressa toda dela que bem disfarça os diabetes que a limitam, resolve deixar a porta bem aberta nas minhas costas, fazendo o frio entrar pela roupa que ainda tem os descuidos do verão.
- cruzes, manuela, queres matar-me de frio?
- carago, as mulheres não têm sangue nas veias. não está frio nenhum! ainda só tive calor.
e lá vai ela, por entre as mesas, t-shirt e leggings ou jeggings, que nunca sei qual é qual, a praguejar pelo frio que sinto, naquela forma de falar que enche a boca de sílabas sonoras e depois solta-as de rompante com gargalhadas e impropérios à mistura.
- ninguém nos trata tão bem como tu, ninguém, em lado nenhum.
digo-lhe eu todos os dias.
- está bem, está bem, até amanhã.
podia ter sido aqui, ontem, uma cena parecida. Podia ser a tua pessoa, ali sentada, a que vi :) bom dia
ResponderEliminarPodias ter sido tu aqui. Um homem que se ria do que ouvia, sentado ao fundo.
ResponderEliminarBom domingo Hurican :)
eu nunca rio :)
ResponderEliminarSó roncas...
Eliminarisso nã era para partilhar aqui :D
ResponderEliminaràs vezes parece-me que só cá estamos nós...
ResponderEliminar(mas não estão)
ResponderEliminar:-)
(Hurican...não estamos...)
ResponderEliminar(beijinho, Susana :))
eu disse :|
ResponderEliminarAtenção: o Manuel não ronca...
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