terça-feira, 22 de novembro de 2016

azur











e o vento provoca o mar com malícia, roçando-lhe a superfície que reflecte o azur que o branco das nuvens com o azul nocturno, pintou no céu, àquela hora em que passo. o mar, que aproveita a calma da manhã, fica arrepiado e ergue-se em altas ondas perfeitas, ansiando o abraço impossível, e desfazendo-se derrotado em espuma de lágrimas e revolta. o vento, passa, sobe o rio, varre os campos, solta as folhas das árvores, empoeira as cidades.

regresso a casa, com os olhos cheios de mar e a pele coberta de promessa de vento, arrepio perante o abraço impossível.










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