quinta-feira, 1 de setembro de 2016

afinal ainda há andorinhas


















as andorinhas vêm nos dias mansos, e hoje anunciam mais uma vez a hora do recolher num bailado desprendido, sem regras. sentada aqui ao lado da porta da varanda toda aberta para as árvores e para o céu já a escurecer anunciando a noite, invejo-lhes a liberdade.

[penso nas distâncias. como 40 quilómetros se tornaram continentes diferentes. como 1000 quilómetros é a porta ao lado.]

afinal as andorinhas não partiram. 














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