é assim como se tivesse nascido com uma capacidade para o abandono, para o esquecimento, uma rigidez de pescoço que não me permite olhar para trás. sigo em frente, ou fico no lugar, mas entre aquela apatia do tolo e o alívio do caminhante que pousa a mochila ao final do dia.
neste momento, sinto um sono que me pesa nos olhos e na cabeça, e o receio de que o passado queira vir para o hoje e todo o abandono que conquistei, volte, barulhento, invasor, poluidor.
raios.
podia até fazer disto uma história, mas não consigo. quem sabe... era uma vez uma mulher que só sabia viver para a frente...
"era uma vez uma mulher que só sabia viver para a frente"
ResponderEliminardo mais poético que li nos últimos tempos...
(um abraço, Lempicka, Anuska :)
obrigada alexandra :)
ResponderEliminar(és muito bonita :))
não há nada a agradecer, foi abolutamente escrito o que senti, mas escusavas de gozar descaradamente comigo (fumo talvez 30 cigarros/dia, a minha beleza - interior, claro :) - esvai-se))
ResponderEliminarnão estava a gozar contigo.
ResponderEliminarmas 30 cigarros...cruzes, mulher! pela tua saúde...
o meu pai fumou desde os 10 anos, talvez, e morreu com um cancro no pulmão por conta dos depósitos de amianto...
ResponderEliminarde alguma coisa teremos que morrer... :)
"Saudades do futuro", ana, é ser presente.
ResponderEliminarBoa noite para ti.
tens razão, alexandra. e a ter que ser, que seja satisfeitas :)
ResponderEliminarsei lá, Teresa, sei lá.
ResponderEliminarbom dia para ti :)
gosto tanto de histórias :)
ResponderEliminarestás a provocar-me... :)
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