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há dias em que a minha solidão me torna mais próxima de tudo e de todos, dos próximos e dos distantes, dos de cá e dos de lá. uma pequena frase em latim e regresso ao tempo em que o meu pai ma dizia, quando nada mais havia a fazer, os dados estão lançados, dizia-me ele, de consciência tranquila. hoje, digo o mesmo aos meus filhos, quando já não há mais nada a fazer, para que não fiquem presos num mau resultado, para que pensem na meta a seguir. o que eu digo não tem o mesmo impacto do que o que o meu pai dizia. talvez por eles serem rapazes e eu mãe, talvez pela minha falta de gravidade, talvez porque eu acredite que problema mesmo, é estar doente e não se saber do quê, ou estar doente e não ter cura.
o facto é que dei com os burros na água, como também ele me dizia, os meus filhos cresceram sem o peso da responsabilidade, parece-me, embora me fique uma réstia de esperança de que um dia eles percebam, entendam, talvez, reconheçam.
venho sempre, como os pardais...
ResponderEliminarainda bem, porque os melros desapareceram....
ResponderEliminaros melros só saem de madrugada, pela fresca...
ResponderEliminarEstá fresco o dia todo...
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