segunda-feira, 4 de julho de 2016

o velho
































o velho eremita arranca-me o coração do peito, e, começa a arrancar espinhos que estão cravados no órgão. de seguida, entrega-mo para que eu o enfeite, que o torne bonito. então o coração fez-se pequenino, como se fora de uma criança, e entrelaçadas estavam florinhas brancas e lilazes. quis voltar a colocá-lo no lugar de onde saíra, naquele espaço, agora vazio, no peito. impediu-me.
- o teu coração trá-lo-ás do lado de fora do peito, será com ele que verás, sentirás, falarás e te mostrarás.

















6 comentários:

  1. Ele tem razão, o velho. É preciso mostrar o coração. :)

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  2. Do lado de fora é que deve estar o nosso lado de dentro...disse alguém...:)
    Bom dia Luisa :)

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  3. O coração vê tão mais longe!

    Beijos, ana :)

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  4. se permitirmos, Maria. temos que deixá-lo voltar a ser criança :)

    beijo :)

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  5. Do lado de fora, fica exposto às intempéries, mas também aberto ao melhor. :)

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  6. é um risco. viver é um risco....:)
    bom dia deepLuísa. aí deve estar um calor daqueles...

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