terça-feira, 12 de abril de 2016

tu sabes
















caminho pelas ruas com o toque dos teus dedos colado à minha pele, com o som das palavras que soltas para que brinquem com os meus sentidos.
e brincam.

o mar, tem neste dia, todos os tons de verde e espuma. 
o vento traz do sul nuvens com promessa de chuva e trovoada. 
o rio corre negro e arrepiado.
e eu gosto de tudo o que cabe no tempo em que te tenho.

nunca a tua ausência será falta.
tu estás em todo o lado. 
tu sabes.
















6 comentários:

  1. "Nem sucessivas e sucessivas migrações de aves
    Perfarão a distância que agora nos separa
    Mas esta nau não me levará a casa
    E seguir-te não será morrer"

    Daniel Faria

    Tão bonita a tua caminhada, ana

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  2. que bonito o teu poema ..."Nem sucessivas e sucessivas migrações de aves
    Perfarão a distância que agora nos separa"...

    obrigada, Teresa.
    pela companhia, obrigada.
    pela partilha, obrigada.


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  3. Eu sei porque tu conta-lo tão bem, Ana.

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  4. Muito bonito, ainda que triste, ana.

    Bom resto de semana. Bj

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  5. Uma ausência que não é falta, não é triste... Há tantas formas de presença e tantas presenças que são vazias...
    Boa semana, deep :)
    Beijo

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