não é fácil caminhar com os pés na terra e o resto do corpo naquele balouçar, por dentro, a alma naquele esvoaçar de vento, os sentimentos perdidos de inebriados de cor, diferente a todo o momento.
quando o tempo se amansa em domingo, ela deita-se em frente à janela e olha as nuvens naquela mudança marítima, e fica, quieta, identificando os sons do silêncio, tenta aprender a harmonia dos elementos.
tenta aprender a vida, por dentro.
Também tenho em mim tantos oceanos...
ResponderEliminarQue texto, ana! :)
ah... oceanos reais :)
ResponderEliminarobrigada, Alteza...
Andam sempre comigo, mas não sei se são reais... :)
ResponderEliminarreais da realiza da realidade ... :)
ResponderEliminarpor dentro parece mais complicado :)
ResponderEliminaraconselhas a desistir?
ResponderEliminar"Sabes, leitor, que estamos ambos na mesma página
ResponderEliminarE aproveito o facto de teres chegado agora
Para te explicar como vejo o crescer de uma magnólia.
A magnólia cresce na terra que pisas — podes pensar
Que te digo alguma coisa não necessária, mas podia ter-te dito, acredita
Que a magnólia te cresce como um livro entre as mãos. Ou melhor,
Que a magnólia — e essa é a verdade — cresce sempre
Apesar de nós.
Esta raiz para a palavra que ela lançou no poema
Pode bem significar que no ramo que ficar desse lado
A flor que se abrir é já um pouco de ti.
E a flor que te estendo,
Mesmo que a recuses
Nunca a poderei conhecer, nem jamais, por muito que a ame,
A colherei.
A magnólia estende contra a minha escrita a tua sombra
E eu toco na sombra da magnólia como se pegasse na tua mão"
Daniel Faria / Do ciclo das intempéries
Um beijinho querida Ana
E eu toco no rasto das palavras como se pegasse na tua mão.
ResponderEliminarobrigada, Miss :)
beijinho, neste dia fantástico de sol, chuva, vento, ondas, frio, trovoada...
desistir é opção?
ResponderEliminarNalguns casos.
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