a semana foi custosa e arrastou-se acumulando esforço até sexta-feira. acordo de manhã bem cedo, como sempre, e penso que ainda é sexta. não é o corpo que verga, é a mente que se esgota, enquanto a alma me polvilha de flores e encantos para que amacie o meu caminhar. olho agora mesmo para o relógio e são 14h05. inconscientemente procuro álibis para não fazer nada, ninguém entenderia que não é uma semana, que é uma vida, que não sou uma mulher, que sou uma menina de 11 anos, que nunca deixei de ser.
lembro-me do poema do eugénio - cansado de ser homem o dia inteiro... - digo-lhes que é um retiro, para onde vou. e é, mas para mim é uma fuga, amanhã, respirar-me, alinhar-me com a terra, viajar para dentro de mim.
"viajar para dentro de mim"
ResponderEliminarÉ das minhas viagens preferidas. Não, é A minha viagem preferida.
Boa viagem, querida ana :-)
e nem sempre muito agradável...mas é o que temos :)
ResponderEliminarobrigada, Susana ::)
Nem sempre as pessoas entendem isso, esse letreiro que pomos na porta, na nossa porta para o mundo, "Fechado", por precisarmos de seguir por caminhos só nossos...
ResponderEliminarBom caminho, ana, e se te apetecer saltar à corda, salta! :)
será que nós entenderíamos se estivéssemos na posição inversa? ... eu acho que entenderia, mas isso é assim, de longe...
ResponderEliminarsaltar à corda, não estava nos meus planos, mas olha...lembrar-me-hei de ti :)
obrigada, Teresa.
Eu acho que entenderia, de perto e de longe.
ResponderEliminarquanto a saltar à corda, foi por acreditar que tens 11 anos; afinal não tens? :)
ah pois tenho, mas o corpo enganou-se de mim :)
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