quarta-feira, 20 de abril de 2016

rio
























esta manhã deu-me uma vontade boa e urgente de ir ver o rio bem cedo. e fui. o ar estava fresco e húmido e eu pareço um cão de caça a farejar o ar de focinho levantado. as gaivotas voavam rasantes na esperança de peixe dos barcos que chegam da pesca, e eu tento fazer as pazes com elas.

eu farejo respostas que ainda não têm perguntas, e eu sinto, que tem que ser assim, pedacinhos pequenos de tempo, que são enormes por dentro, dilatá-los no peito e abrir espaço para receber, mais, muitos e pequenos que todos juntos, serão.
















8 comentários:

  1. serão decerto, Ana.
    devagar se vai ao longo. é tão verdade!

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  2. Gosto desta tua "procura" de respostas "sem perguntas" :)

    Beijinho ana

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  3. são muito mais dificeis de encontrar, as perguntas.

    beijinho, vizinha
    (e o teu pé?)

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  4. e as pazes? sempre fizeram?

    o copo de água, tem mesmo de estar destapado?

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    Respostas
    1. Começamos as negociações em Genebra.
      Claro que tem! Cuncaneco!!!!
      Comigo também funcionou um filtrador de sonhos, mas tens que lhe dizer para o que o queres.
      Sonhei contigo....

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  5. Parece-me que procurar respostas sem perguntas é o mesmo que abrir os braços e deixar-se levar pela corrente do rio. Talvez isso seja fé.

    Um beijinho, querida ana (hoje, escrevi com minúscula, sei que gostas assim)

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  6. é acreditar que aquilo que nos chega, é o que nós precisamos.

    beijinhos, Miss :)
    (sim, gosto de letras pequeninas...:))

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