o meu corpo rebenta em gritos de memórias que a minha alma esqueceu. são memórias do passado, memórias piro-gravadas na carne, nos órgãos, nas vísceras.
a alma tem memórias que o corpo não viveu, que os olhos não viram, a pele não sentiu. são memórias de passados perdidos em tempos idos, em vidas partilhadas, são ligações sem espaço nem tempo.
o corpo descobre outro corpo, tocando. a alma reconhece outra pele noutra alma, outra alma noutra pele. outra alma noutra alma.
fecho os olhos e reconheço-te.
quanta beleza imprimes às palavras...
ResponderEliminaras palavras são belas, não lhes faço nada, trovisco.
ResponderEliminarquando um dos meus filhos era pequenino e se zangava comigo, dizia - devia cair-te um trovisco em cima! - era a realidade pior que ele conseguia imaginar :)
Alguém de quem gosto mesmo muito disse-me um dia que o corpo tem a memória da alma :)
ResponderEliminarLindo :)
Beijinhos ana, tanta chuva
eu acho que podem coincidir, mas têm memórias distintas. já o senti na pele :)
ResponderEliminarbeijinhos, vizinha. aqui já o céu se fez azul.