ela mostra-me uma imagem de uma toca que abriga um animal. a criatura espreita para o lado de fora, com olhos brilhantes e assustados. ele está bem ali, sente-se protegido, tem quem o alimente e não precisa de sair. é o medo.
ela reconhece que constrói muros à sua volta para se proteger e para esconder o seu íntimo dos outros, para não os preocupar. os muros, quando crescem, tornam-se poços.
quando ela se esconde dos outros, para não causar preocupação, está a esconder a sua fragilidade, as suas vulnerabilidades, impedindo-se de ser, verdadeira, frágil, com limites, e a humildade é reconhecer os limites, e aceitar ajuda, e permitir-se receber.
por outro lado, impede os outros de aprenderem a lidar com as suas fragilidades, e crescerem com isso.
ela fala como se não falasse e eu ouço-a como se fosse para mim. e é. estamos todos ligados nestes caminhos da vida.
Há sempre pontos em comum, a todos nós
ResponderEliminarDorme bem ana
beijinhos :)
dormi como uma justa...
ResponderEliminarbom dia, vizinha :)
ainda bem que nos ligamos a certas pessoas.
ResponderEliminarbeijinho Ana
Beijinho, Laura
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