terça-feira, 19 de abril de 2016

cinza














hoje o mar tomou-se de carinhos pelo rio e uniram-se num cinzento único, num só arrepio, num só brilho.
não conseguirias distinguir a foz, a não ser pelo findar das margens e o horizonte sem fim.
Também hoje, o meu corpo é rio, é mar, é cinza.














8 comentários:

  1. E de quantos rios é feito o mar? :)

    Depois de ler o teu bonito texto (e antes de escrever o comentário), fui à janela (de onde vejo um retângulo de mar) e olhei para ele com o teu modo de olhar. E, olha, posso garantir-te que o mar que vi hoje era mais bonito do que o mar que vi ontem.

    Um beijinho, Maresia :)

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  2. Aqui, onde eu vejo o rio, e mais abaixo o mar, digo-te Miss, está estranhamente igual ao de ontem, cinza prateado, arrepiado. Também ele tem direito ao descanso da canseira de ter que ser diferente todos os dias :)

    beijinho para ti,
    (como eu gosto da maresia...ela vem quando o sol bate nas algas deixadas no areal)

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  3. Que bom, ana, que vês o mar, ainda que ele esteja cinza. Tenho saudades do mar, até do mar de Inverno.

    Beijo

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  4. Somos a extensão do que vemos, do que sentimos do que fazemos sentir.
    Assim me senti eu, hoje, junto a esse mar que não vi, mas que queria ser rio.
    Um bonito arrepio.
    Obrigada, ana.

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  5. é verdade deep, um dia sem o ver, fico com a alma mais vazia...

    beijo

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  6. obrigada, Teresa, por mo fazeres saber.

    está na hora do teu entardecer...

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