terça-feira, 5 de abril de 2016

casa


























chego a casa e dispo-me da rua.
os pés sorriem, ainda descalços das meias que me escondeste logo pela manhã, para que eu me demorasse mais uns minutos. 
cubro-me com calças largas e por cima do corpo, apenas com o teu perfume de água fresca, aconchega-me a tua camisola macia e quente, que faz com que a minha pele se lembre que existes a toda a hora.














8 comentários:

  1. Acredito não serem precisas camisolas para que te lembres :) a toda a hora :)

    Beijinhos ana

    ResponderEliminar
  2. uma pele quando toca outra pele...~

    beijinhos vizinha :)

    (conduzes?)

    ResponderEliminar
  3. Há peles que têm a textura de um crisântemo...

    Um beijinho, Ana :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Há peles que são a nascente de um rio...

      Beijinho Miss:)

      Eliminar
  4. Também gosto de camisolas (e de casacos). Parece que nos abraçam enquanto nos mantêm quentes.
    Quando tinha tempo, fazia camisolas em tricot. :-)
    Mas nessa altura não lia os teus textos, ana. Gosto tanto.

    ResponderEliminar
  5. foi mais ou menos assim que aconteceu...

    ResponderEliminar
  6. obrigada Susana, mas textos, textos...é como quem diz...quem me dera fazer camisolas de lã...
    eu gosto de camisolas velhas, sobretudo já usadas por pessoas de quem gosto.

    ResponderEliminar
  7. Manuel, the first time ever you saw her face?

    ResponderEliminar