sábado, 19 de março de 2016

o meu
























é no dia do pai que mais sinto a falta do meu. do seu riso, da segurança que me dava, do porto seguro que era, do amor por mim, do amor pelos netos. o pilar que ele era e que agora sou eu. 
vida demais para os meus ombros, pai.

todos os anos lhe dava um livro da colecção vampiro. todos os anos. ainda estão lá em baixo, centenas deles, fechados no arrumo da garagem. quanto a ele, está por todo o lado, todo.














9 comentários:

  1. Eu sinto imensa falta dos abraços do meu, uma saudade que nunca acaba. Andei anos com o número dele de telemóvel, nunca apaguei. Só perdi quando o telemóvel pifou

    Deixo-te um beijinho ana :)

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  2. o tempo que passamos com quem nos ama, é o mais precioso, sem dúvida. beijos Maresia.

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  3. beijinho, vizinha :) ******

    (são saudades que só cada um é que sabe :) )

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  4. um beijo teu Manuel? olha que eu abuso ... :)

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  5. Deixo-te apenas um abraço apertado, em silêncio, porque tenho um nó na garganta...

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    1. Eu gosto de abraços silenciosos, Miss :)
      Bom domingo e um beijo.

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  6. O melhor que guardo do meu: a iniciação à leitura de bons livros.
    ~CC~

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  7. Pormenores que os eternizam em nós, CC.
    Boa noite.

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  8. Fiquei comovida com o que a miúda do quarto andar escreveu. Eu fiz o mesmo, nunca apagarei o número de telemóvel do meu pai.

    Para ti,

    "I am always behind
    or on top of you.
    Full of dust, ash, and air
    I smell of every room
    you ever walked through.
    I rise when offended,
    creak when wet. How
    easily we part, adieu,
    how often I leave trails
    of myself in your wake."

    Jo Shapcott/ Riddle

    Um beijo, ana.

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