sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

gotas





























os pardais abrigam-se da chuva na minha varanda, onde uma oliveira seca permanece num vaso que lhes serve de poleiro. está uma imundice, a varanda. o filho da vizinha de cima pede-me um bolo de chocolate e o homem do pomar que lhe vá buscar as broas. eu vou fazendo tudo o que me pedem. a casa cheira a canela e o dia está todo cinzento.

a chuva é gelada. a cada gota que penetra no meu cabelo, a cada gota que toca o meu rosto, eu lembro-me de mim.

o mar pede-me os teus olhos. 
















13 comentários:

  1. Texto bonito. E calmo.

    Aqui também está frio e apenas oiço os pardais. Às vezes aparece um melro. Agora, por acaso está sol, mas já choveu, e bem, e a chuva era gelada.
    O mar está lá ao longe e está revolto.

    Sabe bem estar cá dentro. :)

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  2. a tua terra é a minha, Princesa. seja lá onde ela for :)

    é bom estar cá dentro, também.

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  3. Cheiro a canela, ai tão bom :)

    Podes fazer um bolo extra de chocolate? :))

    Beijinho Ana

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  4. estou indeciso entre a maresia e a canela...

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  5. Por cá, também a chuva é gelada. Aliás, prometeram neve, mas...nada!

    Bela prosa poética, ana. Bj e bom fim-de-semana :)

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  6. Bom sábado senhora dona Maresia... hoje na ementa temos sol, dois graus, pouco vento... :)

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  7. trovisco, por cá é dia com todos - sol, chuva, vento, frio ... :)

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  8. calça as meias, faz um meio rodopio sem música, hoje é sábado...

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  9. tal e qual. rodopia comigo, trovisco :)

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