os pardais abrigam-se da chuva na minha varanda, onde uma oliveira seca permanece num vaso que lhes serve de poleiro. está uma imundice, a varanda. o filho da vizinha de cima pede-me um bolo de chocolate e o homem do pomar que lhe vá buscar as broas. eu vou fazendo tudo o que me pedem. a casa cheira a canela e o dia está todo cinzento.
a chuva é gelada. a cada gota que penetra no meu cabelo, a cada gota que toca o meu rosto, eu lembro-me de mim.
o mar pede-me os teus olhos.
Texto bonito. E calmo.
ResponderEliminarAqui também está frio e apenas oiço os pardais. Às vezes aparece um melro. Agora, por acaso está sol, mas já choveu, e bem, e a chuva era gelada.
O mar está lá ao longe e está revolto.
Sabe bem estar cá dentro. :)
a tua terra é a minha, Princesa. seja lá onde ela for :)
ResponderEliminaré bom estar cá dentro, também.
Cheiro a canela, ai tão bom :)
ResponderEliminarPodes fazer um bolo extra de chocolate? :))
Beijinho Ana
Claro que sim. Hoje fiz vários a cheirar a canela:)
Eliminarestou indeciso entre a maresia e a canela...
ResponderEliminarEu escolho a maresia, sempre :)
EliminarBom sábado, trovisco.
Por cá, também a chuva é gelada. Aliás, prometeram neve, mas...nada!
ResponderEliminarBela prosa poética, ana. Bj e bom fim-de-semana :)
Obrigada deep!
EliminarBom sábado:)
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarBom sábado senhora dona Maresia... hoje na ementa temos sol, dois graus, pouco vento... :)
ResponderEliminartrovisco, por cá é dia com todos - sol, chuva, vento, frio ... :)
ResponderEliminarcalça as meias, faz um meio rodopio sem música, hoje é sábado...
ResponderEliminartal e qual. rodopia comigo, trovisco :)
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