tinham em suspenso, o medo, a ilusão, o acaso, a sintonia, o bater das asas de uma borboleta, as areias do deserto de borges, os mundos paralelos, o corpo, o espírito. tinham deus e todas as possibilidade, também em suspenso. em tudo tocavam, roçando com as palavras, e nada terminavam. como se houvesse um lugar em que nada acontecendo, poderia tudo acontecer. o vazio.
só não tocavam na solidão, no amor, na saudade e na fragilidade.
num acordo mudo.
tenho esquecido os pássaros...
ResponderEliminarBom dia Maresia :)
estou a olhar para eles, Manuel, uns descarados...os pardais...
ResponderEliminarBonito Ana :)
ResponderEliminarOlha mas eles viviam? Ou tudo lhes passava ao lado?
Bom dia :)
Mas não será a própria vida um caminho sempre inacabado?
ResponderEliminarMuito belo o teu texto, querida Ana :)
Um beijinho
sim. ao que consta, viviam. suspeita-se de que tinham muitas vidas juntos.
ResponderEliminaraproveita o sol, vizinha, vai até à foz :)
beijinho*
claro que é, Miss. com continuidade pelos tempos fora...
ResponderEliminarbeijinho*
Atiras migalhas por mim estes dias?
ResponderEliminartodos os dias lhes deito aveia integral...são os pardais mais gordos e alegres da vizinhança.
ResponderEliminar(cuida bem de ti, Trovisco)
...era o tempo das abundâncias...
ResponderEliminarnão, Anónimo, ao que me foi dado saber, era o tempo da gratidão pelo momento a momento, deixando o futuro vazio :)
ResponderEliminarnã estarei gordo nem alegre, mas sobrevivo :)
ResponderEliminar(podia estar sobremorto... que era aborrecido, muito mais aborrecido!)
(e muito mais definitivo, Manuel ...)
ResponderEliminarou sobrescrito... lembrei-me agora!
ResponderEliminarantes sobrescrito que prescrito...
ResponderEliminar:) tem dias...
ResponderEliminarainda chove?
aqui, já não, Trovisco. e aí?
ResponderEliminar(eu não estou na mesma terra da tua rainha...)