sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

acordo
































tinham em suspenso, o medo, a ilusão, o acaso, a sintonia, o bater das asas de uma borboleta, as areias do deserto de borges, os mundos paralelos, o corpo, o espírito. tinham deus e todas as possibilidade, também em suspenso.  em tudo tocavam, roçando com as palavras, e nada terminavam. como se houvesse um lugar em que nada acontecendo, poderia tudo acontecer. o vazio.
só não tocavam na solidão, no amor, na saudade e na fragilidade.
num acordo mudo.















16 comentários:

  1. tenho esquecido os pássaros...
    Bom dia Maresia :)

    ResponderEliminar
  2. estou a olhar para eles, Manuel, uns descarados...os pardais...

    ResponderEliminar
  3. Bonito Ana :)


    Olha mas eles viviam? Ou tudo lhes passava ao lado?


    Bom dia :)

    ResponderEliminar
  4. Mas não será a própria vida um caminho sempre inacabado?

    Muito belo o teu texto, querida Ana :)

    Um beijinho

    ResponderEliminar
  5. sim. ao que consta, viviam. suspeita-se de que tinham muitas vidas juntos.

    aproveita o sol, vizinha, vai até à foz :)

    beijinho*

    ResponderEliminar
  6. claro que é, Miss. com continuidade pelos tempos fora...

    beijinho*

    ResponderEliminar
  7. todos os dias lhes deito aveia integral...são os pardais mais gordos e alegres da vizinhança.

    (cuida bem de ti, Trovisco)

    ResponderEliminar
  8. ...era o tempo das abundâncias...

    ResponderEliminar
  9. não, Anónimo, ao que me foi dado saber, era o tempo da gratidão pelo momento a momento, deixando o futuro vazio :)

    ResponderEliminar
  10. nã estarei gordo nem alegre, mas sobrevivo :)
    (podia estar sobremorto... que era aborrecido, muito mais aborrecido!)

    ResponderEliminar
  11. (e muito mais definitivo, Manuel ...)

    ResponderEliminar
  12. aqui, já não, Trovisco. e aí?
    (eu não estou na mesma terra da tua rainha...)

    ResponderEliminar