sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

calma


























todos os dias percorrendo a marginal, confirmo que é ao encontrar o rio que o mar se aquieta. ali, na foz, em correntes contrárias, percorridos caminhos tão diferentes e longínquos, eles encontram a serenidade, naquele instante em que se juntam. 

um impulso qualquer faz com que todos os meus regressos assistam àquele momento, numa confirmação de que tudo, tudo à nossa volta nos fala. a erva que rompe o asfalto, os grãos de areia que formam o areal, a grandiosidade das árvores, a humildade das raízes, o equilíbrio das aves. quantas vezes as respostas que procuramos, estão no chão que pisamos.













4 comentários:

  1. ... quantas vezes as respostas estão ali, à nossa beira, e nem sabemos.

    Perfeito :)

    Beijinho e bom dia Ana :)

    Ontem o tempo este negro por aqui

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  2. é verdade vizinha :)

    o tempo aqui nunca está negro. pode estar enevoado, chuvoso, ventoso, solarengo... agora negro... ai dele ;)

    beijo e um dia bom !

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