assim que pôs o pé no meio dia do dia 31 parou de trabalhar. havia de servir para alguma coisa aquele modo de ganhar ou desganhar a vida sem direito a subsídios de férias e de natal. que fosse ao menos para parar de trabalhar quando lhe desse na gana.
se em tempos tinha medo de que os clientes não achassem piada àquelas súbitas interrupções, serviu-lhe um braço partido para lhe mostrar que não. que eles esperam.
andou para aí a dar água sem caneco convencida de que o universo proviria com tudo o que precisasse. e proveu. não passou carência. dá-lhe vontade de arrastar a situação para ver até quando tudo se alinhará para que possa viver como quer, daquilo que quer. mas o saldo bancário está de uma cor que só fica bem no chakra da raiz ou num pôr-do-sol bem carregado. e voltou.
Gostei do: 'dar água sem caneco'...!
ResponderEliminarIsso quer dizer que bebem todos directamente da bilha? :-))
Saldos a vermelho é o que mais há para quem gasta mais do que o que tem ou ganha menos do que precisa.
Porca miséria!
Tenha calma, Ana.
Um abraço.
É uma expressão daqui, Janita 😊
EliminarEu sou calma, obrigada!
Outro abraço
"Recomeça... se puderes, sem angustia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade." Miguel Torga
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