que ninguém diga que não precisa de ninguém
ouço a mulher com um braço engessado dizer na mesa do café, acompanhada por um homem mais novo e uma mulher mais velha.
uma pedra solta na calçada do passeio e a vida toda de pernas para o ar, conta, substituindo o café cheio por um carioca de limão. naquele segundo, todo o passado, o presente e a incerteza do futuro, de repente numa vertigem, que ficou.
eu, que todos os dias peço autonomia, fico a pensar nos porquês desta vida, de como deus por linhas tão tortas nos torna tão frágeis.
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