Sem razão, para mim, aparente, a mulher cede-me o seu lugar no balcão da cafetaria, para que eu seja atendida à sua frente.
Agradeço recusando, dizendo que ela tinha a mãe à espera e que eu não tinha pressa. Insistiu, trocou de lugar comigo, e eu lá fui aceitando aqueles minutos de avanço que me oferecia.
Não sei se foi pelos meus cabelos brancos, se transparecia cansaço, mas foi a primeira vez que me cederam lugar, deixando-me nesta cogitação, entre surpresa, receio e gratidão...
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