sempre me fez mais saudades o futuro do que o passado. não sou mulher de lamentar a juventude ida, a infância passada, as crianças crianças. sempre tive mais pena dos sonhos perdidos, das desaparecidas vontades de palminhar caminhos. fui mais abundante a perder sonhos do que a agarrar-me a amores.
mas agora, não. apraz-me o presente, o café que saboreio, a caminhada que consigo fazer, o sol na minha pele, o feijão a romper a terra, a alegria da minha mãe e a satisfação dos meus filhos. a minha gratidão às vezes é tanta, que escapando-me das mãos, faz efervescer a minha alma. como hoje, naquela mesa de café, em que não consegui evitar um sorriso e os olhos cerrados em prece de agradecimento para aqueles que só eu via e que com amor me olhavam.
Comungo das tuas palavras, Ana.
ResponderEliminarSonhamos o futuro, Flor :)
EliminarE eu também, sobretudo as de ter sempre mais saudades do futuro do que do passado.
ResponderEliminar~CC~
Talvez sejamos parecidas :)
EliminarBoa semana, CC