a mulher mais velha sente certamente a teia que cresce dentro de mim, entrelaçando filamentos que antecipam dificuldades, pre-ocupações da mente, de alguém, que habituado a caminhar em nuvens, a ser orientado pelo vento, tem que pousar os pés nus na terra, em caminho pedregoso, por onde, nem os seixos nos guiam.
não te preocupes. deixa correr. tudo se há de resolver. tudo se há de encaixar.
parecem palavras banais, mas não são. são tudo o que tenho aprendido e esqueço constantemente. a mulher mais velha é sábia. tem a sabedoria da vida, das vidas, de que não se lembra e em que não acredita. naquilo que diz e que faz, no que pensa e no que sente, sem o saber, manifesta a sabedoria ancestral, e é O exemplo.
daqui, vejo empilhados os livros que me levam pelo caminho da espiritualidade, que me ajudam a olhar para a minha centelha divina, e ela, a mulher mais velha, apenas vive, e É.
['confia, sê grato, sê calmo, trabalha honestamente, sê gentil']

E, com a chegada da Primavera, foi-se o confinamento - por aqui - mas não abalaram as pré-ocupações.
ResponderEliminarEssas, mau grado os alheados da vida, fazem parte da Mulher Mãe... :)
Boa Primavera, Ana!
Mulher-Mãe é-se para toda a vida...
EliminarObrigada, Janita. Feliz Primavera :)
Apenas viver. Será esse o segredo.
ResponderEliminar:)
Será? :)
EliminarAbraço, Luísa