por vezes o que nos dá ânimo no cansaço repetido dos dias, é a inconfessável e teimosa esperança numa impossibilidade, anunciada, adivinhada, assinalada, a que nos agarramos quando ninguém nos olha, nas nossas preces silenciosas, nos nossos sonhos profundos.
quando essa esperança desaba, fica apenas o peso do corpo, e da vida nos seus ombros. e ao cansaço, soma-se desencanto.
então resta dormir e esperar o sopro dos anjos que nos ajude a reinventar, a descansar, a recomeçar, neste caminho da vida, onde se segue, para dentro. e eles nunca me deixaram só.
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