domingo, 12 de julho de 2020

vento










paro para sentir o vento que chegou de repente. lá fora as árvores irrequietam-se e dão-lhe voz e corpo no seu corpo. 
esta liberdade de chegar inesperadamente, de falar a sua linguagem, de ninguém esperar. assim fico eu também, ventando por dentro.










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