quinta-feira, 25 de junho de 2020
da mulher
é tão ténue e estreita a fronteira entre a sanidade e a loucura...
observa fernanda, calmamente, enquanto por dentro tem o corpo e as emoções num turbilhão, oscilando entre a calma e a revolta a um ritmo que nenhuma forma de medição de tempo poderia contar.
uma mulher ferida pode tornar-se um animal perigoso, e, acautelai-vos com as calmas, com as águas mansas, com os terrenos em pousio. também as águas paradas escondem correntes inesperadas.
fernanda dedilha informação que pode provocar catástrofes. tentando aquietar a sua sede de verdade, vai trauteando ave marias na esperança de alguma serenidade. tudo o que anseia é justo, é verdade e é honesto, mas queima. a dúvida que a consome é sobre se valerá a pena atravessar, pisando no chão em brasa a fogueira da realidade e dizimando máscaras, ou contorná-la, como se não a tivesse vivido.
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eu, às vezes, finjo, mas não sei se será o mais saudável a fazer. o chão não tem fundo se tropeçares na memória. e magoa, magoa muito.
ResponderEliminarolá, ana bonita. :)
olá, menina alaska :) que a vida te sorria.
Eliminarobrigada, ana bonita. :) eu estou bem, agora que a escola acabou só começo a arrancar cabelos em setembro. :)
Eliminarguardo-te. :)