quinta-feira, 25 de outubro de 2018
é de manhã, é de madrugada, é de manhã, não sei mais de nada
não consegui dormir.
levanto-me mais cedo do que habitualmente e ainda faltam algumas horas para o sol nascer.
chego da rua, sem tirar o casaco, sento-me em frente ao pc a trabalhar.
na varanda, o prato da comida dos pardais foi atirado ao chão pelo vento. eles olham-me indignados cheios de exigências. também eles. tudo à minha volta me dá sinais de apropriação dos meus direitos pelos outros. apenas eu não tento me apropriar de mim.