assistência em viagem

depois de ontem à noite ter deixado o carro abandonado e meio morto na estação de serviço da auto-estrada, hoje volto lá, com a minha mãe, para chamar a assistência em viagem do seguro, e trazê-lo para o garagista, como lhe chama a matriarca.
depois de mais de uma hora à espera, chega aquele que se apresenta como 'quinzinho'. 
o matulão, careca e rosado quinzinho é um cromo. depois de queridas para cá e queridas para lá, de chamar ao automóvel 'relíquia', de contar a história do jardim de infância e de quantos carros rebocou esta manhã, o quinzinho diz às queridas que somos nós, e que ele já percebeu que uma diz 'mata' e a outra diz 'esfola', e que é por isso que nos entendemos com ele. bem, diz o quinzinho para registarmos o número dele, e quando acontecer algum problema com o carro, para lhe ligarmos e dizermos 'quinzinho, somos as fofas daqui da terrinha', que ele vem a correr.

(e de cada vez que acabo de escrever e não me apetece rever, penso no anónimo e nos erros gramaticais)