Diz quem vê, nas noites de lua nova, a mulher que lava futuros nas margens do rio, acompanhada por alguém que deixou de ser. Consta nas ideias de quem lê as sombras do astro, que se enamorou por aquele, que ainda sendo o mesmo, deixou de ser quem era, tendo o sentimento dela ficado aprisionado no que ele foi, repudiando quem ele é, embora seja o mesmo que outrora compunha virtudes encantatórias.
Já existe o verbo tar?
Há 1 hora
O amor é uma coisa que demora a desaparecer, partes dele ficam agarradas a nós...e as memórias do que foi bonito aparecem quando não as desejamos e o inverso também. Mas o outro, Ana, é em parte o nosso olhar, o que o nosso olhar quis ver.
ResponderEliminar~CC~
Uma parte muito pequenina, caso contrário, veríamos mais assiduamente aquilo que queremos ver, no outro.
EliminarBernarda sintetizaria está ideia melhor do que eu :)