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quando aquilo que esperamos está depositado na vontade de outra pessoa, permanecemos reféns de forças exteriores a nós, de forças inferiores a nós. e ninguém é feliz, aqui. instala-se esta inércia pesada e densa nos membros e todo o movimento é em esforço.
todos os dias me renovo. todos os dias me afundo. todos os dias me renovo.
quando me afundo, é quando me canso deste resgate constante de mim e deixo cair os braços e deixo-me ser o que sinto.
depois, sacudo-me toda, mergulho o meu olhar nos meus olhos, e sei que eu me basto. e os guias sopram coragem em mim, sopram força, sopram visão, sopram verticalidade.
e é aqui que me renovo. levanto-me, agarro a vida e digo-lhes
filhos de uma rasa de canecas, já sobrevivo há tantas vidas. já vos sobrevivi há tantas vidas, e sou mulher, sou cálice, sou calor, sou fértil, faço crescer e nutro, multiplico.
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