segunda-feira, 21 de maio de 2018

das árvores






silencio a pergunta o que tenho que aprender com ele?, e enquanto o meu olhar se fixa nas árvores que ondulam diante mim, conforme o vento, conforme a resistência dos ramos, conforme as aves, é delas que me vem a resposta , a impermanência, a maleabilidade, a dança, a verticalidade.









16 comentários:

  1. Eu ainda não encontrei a resposta a essa mesma pergunta sobre alguém que teima em permanecer na minha vida mas não da forma que eu quero.

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    1. coloca-te do lado de fora da forma que queres e sente a resposta :)

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  2. Se eu entendi a resposta, tenho aqui uma relação kármica até ao fim da minha vida.

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    1. sobretudo as relações kármicas trazem lições para aprendermos, e enquanto isso não acontece, as relações repetem-se, vidas e vidas :)

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    2. Sabes qual é o meu problema Ana? É que agora que pareço ter entendido a resposta pergunto-me o que tem ele a aprender comigo?
      A minha curiosidade nunca acaba!

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    3. a curiosidade matou o gato. o que ele tem a aprender é o processo dele. não o teu :)

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  3. "a verticalidade das árvores"...ultimamente sou atraída para os desvios a essa verticalidade. no meio de um bosque as árvores têm de se "contorcer e desviar" para chegar à luz. ou para resistir ao vento. a verticalidade pode ser algo ilusório.

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  4. ah, mas gostei da composição poética. :)

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    1. Obrigada, Maria. Para mim, verticalidade também é a capacidade de se adaptar ou desviar, sem perder a dignidade e as raízes e continuar a ser semente :)

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  5. Oh Ana, mas se as pessoas são apenas lições a serem aprendidas isso significa que quando as aprendemos elas vão embora? E as poucas que estão sempre na nossa vida são o quê?

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    1. claro que não :) apenas deixa de haver conflito interior. outras vezes as pessoas deixam de aparecer porque a tua vibração muda e deixas de te identificar com elas.
      mas há pessoas que ficam, há pessoas que são guias, há pessoas que são amor de vidas e vidas, há pessoas que são recompensa :)

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    2. Se tivesse de te definir, mesmo sem te conhecer, diria que és uma pessoa guia na minha vida.
      E sim, obrigada por me lembares do que eu já sabia mas tinha esquecido.

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    3. grata sou eu, pelas perguntas que me levam a mim :)

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  6. Ana, preciso da tua ajuda para chegar a uma resposta.
    Sonhei com o homem que te falei aqui e com esta frase: Os laços só se desfazem no mesmo plano em que foram criados. Ora eu nao acredito que nós sejamos reféns seja do que for. Acredito no nosso poder pessoal. E por isso ha uns dias atrás pedi-lhe que saísse da minha vida e me deixasse em paz. Mas pelos vistos continuo a não ter aprendido o que era suposto. Mas é suposto eu ter de aturar coisas que me magoam e me fazem sofrer?
    Que raio!!! Não há maneira de isto ter um ponto final ou uma forma equilibrada ?
    Estou cansada!!!

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    1. claro que não. às vezes a lição a aprender é conseguir cortar com o que nos faz mal.

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