terça-feira, 10 de abril de 2018

vestida do sorriso









com o prato de bacalhau à brás, o homem pousa sobre mim o seu sorriso amplo. lembro-me do frágil e eterno poeta que morou ali, tão perto do lugar onde almoço. aquele instante daquela refeição vagarosa, faz valer a pena o dia que se atropela à minha frente.










3 comentários:

  1. Caíam bem, apesar da hora, um bacalhau à brás e uma conversa vagarosa. Esta chuva que não nos larga...

    Bom resto de semana, ana. :)

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  2. Gosto muito, mesmo muito, do poeta e do poema.

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  3. a chuva está a largar-nos :)
    é, talvez, o poema mais bonito que conheço :)

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