conta-me a Guilhermina
- mas eu nunca tive jeito para isso, sabe? esta mania da verdade... só me dei mal. como agora, veja...
e a Guilhermina fala-me de supostos desnecessários verdadeiros que falou levando para longe algo que lhe amaciava os dias.
qualquer pessoa diria de ânimo leve que preferia a verdade, fico eu a pensar, mas nem todas têm ombros que aguentem a vida sem maquilhagem. lembro-me também eu da minha mãe
- se ele fica mais feliz com a mentira, porque lhe contas a verdade?
eu também, como a Guilhermina, vivendo sem saber viver
Bonito texto.
ResponderEliminarobrigada, Marta.
EliminarÉ. A verdade por vezes pode ser cruel e amaciá-la não é mau de todo. ainda assim prefiro a verdade :)
ResponderEliminareu também, Maria :)
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