a dona fernanda veio tomar um café, bem cedo, pelo frio da manhã, e conta-me de si
- pense bem, vizinha
digo-lhe, ainda com um pé do lado de lá do sono
- ah... tanto tempo para sentir a intuição, e agora hei-de rejeitá-la?
enquanto aqueço as mãos na minha chávena de chá de camomila, penso enternecidamente na minha vizinha, não consigo evitar. cada passo que ela dá, cada charco, e continua, encharcada, enlameada, enregelada, amalgamada.
ainda bem que é de camomila.
ResponderEliminarse fosse cidreira, dizia-te que não, Ana.
eu gosto de cidreira :)
EliminarConfiamos sempre mais naqueles que queremos confiar. É uma cegueira que molda o olhar sem querermos saber que o faz, acho que muitas vezes é isso...
ResponderEliminareu ainda não sei o que é...
Eliminar