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o que me falta, sobretudo e sobre tudo, é estar só, é o silêncio ou apenas o som das gaivotas em alvoroço longínquo. esta necessidade é de tal forma premente, que me sinto como um animal encurralado nestes dias em que tenho sempre, sempre, alguém por perto. é um vício que não sabia que tinha e que sinto agora, não só na alma, mas também de forma dolorosa, no corpo, no desnorteio. faz-me lembrar da dependência que eu não sabia que tinha do café, até ao dia em que o médico mo proibiu. apenas um, disse-me ele quando eu insisti, mas de preferência um carioca, aquela coisa para enganar tolos que eu tomo, assim tipo café, tu sabes. o meu corpo contraiu-se durante semanas pedindo cafeína, até habituar-se. agora o cérebro contrai-se pedindo silêncio e solidão, mas não pretendo que se habitue.
A solidão só é boa quando é q.b.
ResponderEliminara possibilidade de estar só é essencial.
Eliminarbom dia, Maria :)
ultimamente desejo a solidão mas quando em vias de acontecer, procuro sofregamente uma alminha que me queira... nem que seja para partilhar um silêncio.
ResponderEliminaralminhas que te queiram não faltam. andas é desencontrado.
Eliminar...ás vezes estes monólogos são surdos.
ResponderEliminarBeijo solarengo
às vezes precisamos que nos falem de fora para nos ouvirmos por dentro.
Eliminarbom dia, Goti :)
também eu desejo às vezes a solidão como se de água se tratasse.
ResponderEliminare tenho de a ter.
como pão para a boca. tu entendes.
Eliminarbeijo, Laura