- mais do mesmo, mais do mesmo...
- mais do mesmo, o quê?...
- quantas vezes tenho que te dizer?... já te disse tantas vezes, mulher. já a raquel te disse também, e tu não ouves...
- diz-me, repete, a repetição é precisa para que eu integre e integre e integre...
digo, rindo-me, imitando-o na sua impaciência
- soubeste falar tão bem, mulher, quando se tratava de falar com a maria, e agora que te diz respeito, não vez nada... esforça-te. que parte do que tu te recusaste a viver, tens que resgatar?
- diz-me tu... é tão mais fácil falar dos outros... vá lá, fala tu de mim, e não me venhas com homens. não é de homem que eu preciso. isso fica para a próxima encarnação. estou cansada de dar com a cabeça na esquina da parede. acabou.
- não é de homens que te falo. falo de ti. tens que te permitir sentir, sentir-te, aceitar-te, ouvir-te. é de ti que te falo.
eu olho para ele, olho para a mulher turquesa, para a mulher doente e para a mulher crescente. é tudo tão simples, que não conseguimos ver, e vendo, vivê-lo.
:) é mais fácil sentir os outros, ouvir o que os atormenta...
ResponderEliminardo que sentirmos a nós :) é a história do frei tomás :)
Eliminar