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é quando o cansaço é muito que chego a ele nua, despida de muralhas, de máscaras da alma, com o coração do lado de fora do peito. então se ele lê para mim ou pousa as mãos, com aquela maneira dele de tocar que traz aquele morninho que se molda às curvas das minhas ondas, então aí, o mar desagua no rio dos meus olhos e eu fico feita foz ao contrário com as correntes a apressarem-se para a nascente para logo de seguida fazerem-se onda em direcção ao porto que é ele, quando me acolhe nas horas em que o cansaço é muito e a noite nunca mais chega.
Que delícia Ana. Que saudades de um bom de abrigo para o coração.
ResponderEliminaro lugar onde recuperamos dos dias.
Eliminarbom dia Ana :)
Ai Ana!
EliminarOs dias comem-me viva. Não tenho onde repousar a alma, há muito tempo...
repousa-te, ela vai junto :)
EliminarSó nos dias em que a consigo manter dentro do peito.
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