o meu amor vive longe do mar, e a distância dele faz os seus dias cinzentos mesmo se forem de sol. então eu, para que a saudade não o entristeça, caminho descalça onde as ondas se desfazem na areia, salpico o meu corpo com a espuma perdida no ar, guardo o vento nos cabelos desalinhados e guardo todos os tons de azul e o verde das algas, no olhar.
quando o meu amor me abraçar, matará saudades do mar, mergulhará em mim como se fosse nas ondas, sentirá o sol quente na pele e brincará com os pequenos grãos de areia escondidos nos recantos do meu corpo. eu sei que quando ele me abraça, não é a mim que abraça. ele sabe que quando me abraça, eu sou mar e horizonte e aves e alimento e descoberta e infinito e terra firme.
oh que bonito, ana. :)
ResponderEliminarassim, de repente, fiquei com vontade de te abraçar, só para sentir o cheiro do mar. :)
e é como se me abraçasses :)
ResponderEliminartão bonito!
ResponderEliminarGrata,
;)
obrigada, ella. eu é que agradeço :)
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